As sacolas plásticas têm se tornado um grande inimigo dos animais. Sem ações que tratem de maneira eficiente do destino final desse tipo de lixo, o número de vítimas cresce ano após ano. Entre as vítimas, as tartarugas marinhas.
Nas praias de Ipojuca, por exemplo, mais da metade das 68 tartarugas encontradas mortas este ano haviam ingerido plástico. As sacolas costumam ficar presas no intestino e no estômago dos animais, que se debilitam por deixarem de comer.
“O plástico passa a sensação de saciedade aos animais”, explicou o biológo Túlio Ribeiro. Ele integra a ONG Ecoassociados, cuja equipe socorreu hoje uma tartaruga na praia de Porto de Galinhas. Havia sinais de o bicho, da espécie verde, ter engolido plástico.
A tartaruga verde foi o quinto animal resgatado com vida, desde janeiro deste ano, nos 32 quilômetros das praias de Ipojuca. Ela permanece viva, devendo ser transferida amanhã para o Centro de Mamíferos Aquáticos, em Itamaracá.
As sacolas plásticas costumam chegar ao mar de duas formas. Ou são levadas pelas correntezas dos rios e dos riachos ou são jogadas pelos banhistas nas praias. Sinais de que faltam educação ambiental e políticas públicas nas cidades ribeirinhas.
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